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Um filme B-ásico: parte I

| terça-feira, 7 de outubro de 2008
Dizem que John Carpenter é o cara quando se fala em “filmes B”. Até pouco tempo atrás não passava de um completo desconhecido para mim, que depois de tropeçar em alguns de seus filmes, ganhou um lugar merecido entre meus diretores favoritos. Comecei com “Christine – O Carro Assassino”, uma história que mistura problemas da adolescência com fantasia, assassinatos, e muito, mas muito sangue – características principais desses filmes classificados com a segunda letra do nosso vocábulo.

As mortes acontecem não por via de ações entre homens contra homens e sim entre máquinas contra nós, que no caso o carro Christine interpreta muito bem. Desde o início do filme acontecimentos estranhos rondam a fabricação do carro, envolvendo acidentes e tornando-o maldito. Dois jovens, bastante estereotipados, mas creio que foi adotado como proposta do filme, têm o destino de seus vidas transformado após um deles, o “nerd” que apanha na escola, desejar com todas suas forças comprar o veículo. Seu melhor amigo, e também jogador de futebol americano e popular, passa a não reconhecê-lo mais após a compra, no qual Arnie, o “nerd”, se torna agressivo com tudo e todos, inclusive seus pais – que “übber” controladores, percebem que nada consegue afastá-lo mais de Christine.

A trama desenvolve-se de uma forma macabra, mas muito bem articulada, graças à atuação transformadora de Keith Gordon, personagem principal que se torna o objeto obsessivo ciumento, controlado pelo veículo.


O começo do filme ao som de “Bad To The Bone” de George Thorogood é impagável.

1 comentários:

Olga Costa disse...

Esse filme é muito "trash"!!!
O livro é fantástico!!
Sem falar que a cada capítulo Stephen King cita uma música que fala sobre carros.
Beijos