A princípio um espaço sobre cultura, livros, música e cinema, que podem originar outros assuntos.

Clássicos na música clássica

| quarta-feira, 8 de outubro de 2008


Lonely Heart e Smooth Criminal, no violino.

Um filme B-ásico: parte I

| terça-feira, 7 de outubro de 2008
Dizem que John Carpenter é o cara quando se fala em “filmes B”. Até pouco tempo atrás não passava de um completo desconhecido para mim, que depois de tropeçar em alguns de seus filmes, ganhou um lugar merecido entre meus diretores favoritos. Comecei com “Christine – O Carro Assassino”, uma história que mistura problemas da adolescência com fantasia, assassinatos, e muito, mas muito sangue – características principais desses filmes classificados com a segunda letra do nosso vocábulo.

As mortes acontecem não por via de ações entre homens contra homens e sim entre máquinas contra nós, que no caso o carro Christine interpreta muito bem. Desde o início do filme acontecimentos estranhos rondam a fabricação do carro, envolvendo acidentes e tornando-o maldito. Dois jovens, bastante estereotipados, mas creio que foi adotado como proposta do filme, têm o destino de seus vidas transformado após um deles, o “nerd” que apanha na escola, desejar com todas suas forças comprar o veículo. Seu melhor amigo, e também jogador de futebol americano e popular, passa a não reconhecê-lo mais após a compra, no qual Arnie, o “nerd”, se torna agressivo com tudo e todos, inclusive seus pais – que “übber” controladores, percebem que nada consegue afastá-lo mais de Christine.

A trama desenvolve-se de uma forma macabra, mas muito bem articulada, graças à atuação transformadora de Keith Gordon, personagem principal que se torna o objeto obsessivo ciumento, controlado pelo veículo.


O começo do filme ao som de “Bad To The Bone” de George Thorogood é impagável.

Yelle no Chile

| quinta-feira, 2 de outubro de 2008


não preciso dizer nada.

Divagando sobre o futuro

|

Carl Barat anuncia o fim do Dirty Pretty Things:

"É com muita tristeza que anunciamos a despedida do Dirty Pretty Things. Foram três anos gloriosos que todos nós gostaríamos de viver novamente, mas é hora de tentarmos coisas novas. Estávamos relutando em parar de fazer shows, mas estamos determinados e vamos embora do mesmo jeito que chegamos. Afinal, todos temos grandes planos para o futuro"
.

Minha reação ao saber disso foi a de dar um riso escrachado. Os caras mal tinham começado, fizeram um disco bem meia boca e já anunciaram o fim? Parece com aquela história que ouvi certa vez quando me falaram do fim do Zwan, cujo vocalista Billy Corgan ex traço Smashing Pumpkings , aununciou logo após o lançamento do primeiro disco, que por coincidência, é também irregular. Sua trajetória foi tão curta e de tão pouca importância musical que chegaram a dizer que a banda não teve "um meio", só começo e fim.

O bom disso tudo é que podemos esperar que Barat, ex traço Libertines, reúna-se com os integrantes da mesma. Difícil, se ele conseguir convencer o ego de Pete Doherty a não morrer de overdose antes - aliás, ele já passou dos 27 anos? Idade mística para o suícido barra overdose de roqueiros...

Quem sabe eles não seguem o caminho dos insurgentes do Audioslave fizeram ao voltar com o Rage Against The Machine, cuja minha ansia aumenta a cada dia para um anúncio de shows por aqui. Ou talvez Carl Barat e Corgan não se juntam em algum projeto, como fizeram Alex Tuner do Arctic Monkeys com seu amigo do Rasclas formando o Last Shadow Puppets, que seu segundo disco já tem até data e tudo pra ser lançado. Pago pra ver.

Tigre de Papel

| quarta-feira, 1 de outubro de 2008
O mais novo "math rock" não provém do circuito alternativo americano, onde o reduto Washington a.k.a. Dischord Records se mantém como a principal seita religiosa desse estilo que mais parece um Fugazi acelerado - na melhor forma elogiosa claro -, tendo entre Faraquet, Medications e Q And Not U seus principais discípulos.

Agora, são os franceses do Papier Tigre que estão com a bola toda. O disco de estréia deles, auto-intitulado, foi recentemente lançado no Brasil pela Monstro Discos. Eric Pasquereau (guitarra e vocais), Arthur de La Grandiére (guitarra) e Pierre Antoine Parois (bateria) trabalham e re-trabalham seus instrumentos de forma sistemática quebrado ritmos e agradando ouvidos treinados a la Don Caballero. Extremamente recomendado, no mais, prometo uma futura resenha neste endereço.


Papier Tigre - Concrete Residencial

----------------
Now playing: Friendly Fires - In The Hospital
via FoxyTunes

Fazer blogs está saindo da moda

|

É o que diz essa pesquisa do Technorati, que curiosamente me fez apostar num blog próprio.


Dedico aqui um espaço que pretende falar sobre cultura pop e suas manifestações, regularmente.


Em outras palavras: junto minhas esperanças naquilo que sai da moda, sim.