Um filme B-ásico: parte I

As mortes acontecem não por via de ações entre homens contra homens e sim entre máquinas contra nós, que no caso o carro Christine interpreta muito bem. Desde o início do filme acontecimentos estranhos rondam a fabricação do carro, envolvendo acidentes e tornando-o maldito. Dois jovens, bastante estereotipados, mas creio que foi adotado como proposta do filme, têm o destino de seus vidas transformado após um deles, o “nerd” que apanha na escola, desejar com todas suas forças comprar o veículo. Seu melhor amigo, e também jogador de futebol americano e popular, passa a não reconhecê-lo mais após a compra, no qual Arnie, o “nerd”, se torna agressivo com tudo e todos, inclusive seus pais – que “übber” controladores, percebem que nada consegue afastá-lo mais de Christine.
A trama desenvolve-se de uma forma macabra, mas muito bem articulada, graças à atuação transformadora de Keith Gordon, personagem principal que se torna o objeto obsessivo ciumento, controlado pelo veículo.
O começo do filme ao som de “Bad To The Bone” de George Thorogood é impagável.
Divagando sobre o futuro
Postado por
Marcelo Santos Costa
às
05:07
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Carl Barat anuncia o fim do Dirty Pretty Things:
"É com muita tristeza que anunciamos a despedida do Dirty Pretty Things. Foram três anos gloriosos que todos nós gostaríamos de viver novamente, mas é hora de tentarmos coisas novas. Estávamos relutando em parar de fazer shows, mas estamos determinados e vamos embora do mesmo jeito que chegamos. Afinal, todos temos grandes planos para o futuro".
Minha reação ao saber disso foi a de dar um riso escrachado. Os caras mal tinham começado, fizeram um disco bem meia boca e já anunciaram o fim? Parece com aquela história que ouvi certa vez quando me falaram do fim do Zwan, cujo vocalista Billy Corgan ex traço Smashing Pumpkings , aununciou logo após o lançamento do primeiro disco, que por coincidência, é também irregular. Sua trajetória foi tão curta e de tão pouca importância musical que chegaram a dizer que a banda não teve "um meio", só começo e fim.
O bom disso tudo é que podemos esperar que Barat, ex traço Libertines, reúna-se com os integrantes da mesma. Difícil, se ele conseguir convencer o ego de Pete Doherty a não morrer de overdose antes - aliás, ele já passou dos 27 anos? Idade mística para o suícido barra overdose de roqueiros...
Quem sabe eles não seguem o caminho dos insurgentes do Audioslave fizeram ao voltar com o Rage Against The Machine, cuja minha ansia aumenta a cada dia para um anúncio de shows por aqui. Ou talvez Carl Barat e Corgan não se juntam em algum projeto, como fizeram Alex Tuner do Arctic Monkeys com seu amigo do Rasclas formando o Last Shadow Puppets, que seu segundo disco já tem até data e tudo pra ser lançado. Pago pra ver.
Tigre de Papel

Agora, são os franceses do Papier Tigre que estão com a bola toda. O disco de estréia deles, auto-intitulado, foi recentemente lançado no Brasil pela Monstro Discos. Eric Pasquereau (guitarra e vocais), Arthur de La Grandiére (guitarra) e Pierre Antoine Parois (bateria) trabalham e re-trabalham seus instrumentos de forma sistemática quebrado ritmos e agradando ouvidos treinados a la Don Caballero. Extremamente recomendado, no mais, prometo uma futura resenha neste endereço.
Papier Tigre - Concrete Residencial
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Now playing: Friendly Fires - In The Hospital
via FoxyTunes
Fazer blogs está saindo da moda
Postado por
Marcelo Santos Costa
às
08:01
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É o que diz essa pesquisa do Technorati, que curiosamente me fez apostar num blog próprio.
Dedico aqui um espaço que pretende falar sobre cultura pop e suas manifestações, regularmente.
Em outras palavras: junto minhas esperanças naquilo que sai da moda, sim.
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